“Com dor e vergonha devemos dizer que desde o início do ano quase dois mil homens, mulheres e crianças já morreram neste mar tentando chegar à Europa.” (AFP or licensors)
“Com dor e vergonha devemos dizer que desde o início do ano quase dois mil homens, mulheres e crianças já morreram neste mar tentando chegar à Europa.” (AFP or licensors)
Santo Padre encoraja esforços políticos e diplomáticos para resolver esse drama em “espírito de solidariedade e de fraternidade”, bem como o esforço para prevenir novos naufrágios.
Vatican News
“Dor e vergonha”: duas palavras usadas pelo Papa no Angelus ao se referir aos quase dois mil migrantes mortos ao tentar chegar às costas europeias somente em 2023:
Outro trágico naufrágio ocorreu há poucos dias no Mediterrâneo: 41 pessoas perderam a vida. Eu rezei por eles. E com dor e vergonha devemos dizer que desde o início do ano quase dois mil homens, mulheres e crianças já morreram neste mar tentando chegar à Europa. É uma chaga aberta da nossa humanidade. Encorajo os esforços políticos e diplomáticos que procuram curá-la com espírito de solidariedade e fraternidade, assim como o empenho de todos aqueles que trabalham para prevenir os naufrágios e resgatar os migrantes.
Na última tragédia do canal da Sicília, ocorrida na última terça-feira, 41 migrantes morreram quando a pequena embarcação em que viajavam há cinco dias, que saiu de Sfax, na Tunísia, foi atingida por uma onda e virou. Entre as vítimas também três crianças. Quatro sobreviventes foram transferidos de Lampedusa no sábado. “Pediram para continuar a viagem mantendo-se unidos e assim foi feito”, precisou Pierluigi De Ascentiis, da área de Emergências da Cruz Vermelha Italiana em Lampedusa, acrescentando que para este domingo estçao previstas cerca de mil transferências, enquanto os alojados na estrutura tem capacidade para 2.610.
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