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Havaianas apoia UNICEF em ação voltada às crianças refugiadas e migrantes

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UNICEF/BRZ/Kelyson Souza

Em todo o Brasil, vivem hoje quase 470 mil refugiados e migrantes da Venezuela. Apenas no estado de Roraima, mais de 7 mil pessoas estão abrigadas nas instalações da Operação Acolhida – a resposta humanitária liderada pelo Governo Federal e parceiros, incluindo o UNICEF, para responder ao fluxo migratório do país vizinho. Com as famílias em situação de extrema vulnerabilidade, o UNICEF trabalha para garantir os direitos de crianças e adolescentes. Diante desse cenário, a Havaianas – marca da Alpargatas – apoiou a operação com a doação de 25 mil pares de sapatos para refugiados e migrantes nas cidades de Boa Vista e Pacaraima, em Roraima.

Duas das beneficiadas foram as irmãs Dariannis e Maivi Polidor, que estão no Brasil há dois meses. Dariannis, 26 anos, é mãe de Zoe, de 4 anos, e Salomé, de 9 meses. Já Maivi, 32, é mãe de Uziel, 7 anos, e de Uzierlyn, 5 anos. Elas e seus filhos vivem, há um mês, na Casa de Acolhida São José, abrigo que acolhe mães solos e crianças. Demoraram três dias para chegar, em uma viagem de ônibus, e estão esperando a reunificação familiar com a prima, que mora em Santa Catarina. Como grande sonho, desejam seguir adiante e lutar para garantir um futuro melhor para as crianças.

Assim como as duas irmãs, Teolinda Moraleda, 45 anos, moradora do abrigo Janokoida também recebeu os sapatos. Ela é uma aidamo warao (que significa líder para os indígenas originários da Venezuela), e é também artesã. No Brasil há cinco anos, seu núcleo familiar é formado pelo marido, dois filhos, a mãe, a nora e dois netos. Vinda de uma comunidade no Delta do Orinoco, na Venezuela, migrou em 2018, porque a filha, que vive atualmente em Boa Vista, estava doente. Seu maior sonho é estudar e ter um trabalho para dar um futuro melhor à sua família, além de ter a casa própria.

Foto mostra um par de havaianas em primeiro plano, em segundo plano, desfocado, há um bebê de colo.
UNICEF/BRZ/Kelyson Souza

A família Jimenez, cujo sonho é viajar pelo Brasil e ser interiorizada com uma vaga de trabalho, também recebeu novos pares de sapatos. Juan Carlos Jimenez, 53 anos, nascido em Caracas e criado na região da Gran Sabana, perto da fronteira com o Brasil, migrou primeiro sem a família – a esposa, Lisbeth Jimenez, 42, os filhos Lisbeth, 15, Nazareth, 6, Carlos Jose, 12, e o mais novo, Jesus, 3 – à procura de tratamento para diabetes, tendo conseguido trazer sua família em seguida.

A resposta do UNICEF ao fluxo migratório da Venezuela tem como objetivo apoiar o poder público e sociedade civil para garantir os direitos de crianças e adolescentes refugiados e migrantes com serviços essenciais – incluindo saúde, nutrição, educação, proteção, água, saneamento e higiene.

unicef.org/brazil

www.radiomigrantes.net

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