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Em mutirão promovido pelo Governo do Amazonas, migrantes e refugiados podem emitir documentos até sábado

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Foto: Lincoln Ferreira/Sejusc

 

O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), deu início, na manhã de terça-feira (16/07), ao atendimento de migrantes e refugiados no Centro de Convenções Vasco Vasques (avenida Constantino Nery, nº 5.001, Flores). A força-tarefa conta com serviços de regularização e emissão de documentos e segue até sábado (20/07).

Até sexta-feira (19/07), o atendimento será das 8h às 17h, e no sábado (20/07), das 8h às 12h. A expectativa é fazer cerca de 2 mil atendimentos diários, sem necessidade de agendamento prévio.

Entre os serviços oferecidos pela ação, que conta com a parceria da Polícia Federal, Receita Federal e das agências da ONU, estão: expedição de protocolos de residência e refúgio; prorrogação de protocolo; e emissão do CPF; além da retirada e da solicitação de 2ª via de Registro Nacional Migratório (RNM).

Foto: Lincoln Ferreira/Sejusc

“Você que é migrante ou refugiado, que se encontra com seu protocolo vencido ou que precisa tirar documentação de primeira via, pode se dirigir até o Centro de Convenções Vasco Vasques, que nós estaremos aqui para atendê-lo”, destacou a secretária da SEDH, Gabriella Campezatto.

Documentação

A diarista Isaura Millan se mudou para Manaus há, aproximadamente, cinco anos, com as três filhas. Nascida em Margarita, ela foi ao Vasco Vasques em busca do protocolo de residência para a mãe, Carmen Vasquez, que está na capital amazonense há apenas dois meses.

“É uma documentação essencial para a gente conseguir trabalho e ir ao médico, por exemplo”, afirmou a diarista.

Foto: Lincoln Ferreira/Sejusc

E o estudante Jesus Alberto, de 14 anos, está há pelo menos dois anos em Manaus, quando se mudou com a mãe, a avó, os irmãos e os primos. “Hoje, vim tirar o meu RG, que está vencido, e o CPF, que perdi”, revelou.

Nascido no estado de Monagas, na Venezuela, o jovem ressaltou a importância de estar com a documentação regularizada. “Chegar aqui a Manaus foi difícil e esses documentos me ajudaram muito, principalmente a estudar”, frisou.

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